Olá
boa tarde,
Começo
por enaltecer o contributo de todos porque, de facto, esta é a mais valia desta
modalidade. A (aparente) ausência da “sala (virtual) de aula” durante uns dias
não provocou, como no presencial, a perda da possibilidade de aquisição do
conhecimento, uma vez que a leitura contínua dos comentários, sempre
disponíveis, nos permite “recuperá-lo”, esperando poder “apanhar o barco”. Na
sessão presencial tive oportunidade de referir já ter feito esta formação há
uns anos e, desde já sinto que uma das grandes diferenças entre as mesmas
reside nesta (grande) interatividade (eu diria, fruto da evolução natural do
e-learning, ensino à distância ou da aprendizagem colaborativa). Mas não só. Os
conceitos aprendidos demonstram que muito mudou na formação à distância em
menos de 10 anos.
Gostaria
de começar por uma questão que foi focada nestas “conversações” e que me parece
essencial na formação, a partilha. A minha experiência profissional nestes
domínios tem sido enquanto formadora (via, igualmente, pela qual me “habilitei”
através da formação pedagógica de formadores, para o fazer) – e que sinto que
se distancia da perspetiva ensino/educação. Ou seja, maioritariamente, centrada
na modalidade de formação-ação em que o conhecimento se constrói ao longo da
mesma. Onde a partilha, quer de conhecimentos entre formador e formandos, quer
entre pares, quer de instrumentos, se assume como o ponto de partida para essa mesma
construção. Onde se espera, por parte dos formandos e do formador, um papel
ativo, prático, construtivo, impulsionador de resultados (tanto quanto
possível, objetivamente palpáveis).
Parece-me,
deste modo, inequívoco que estamos perante uma necessidade (eu diria, mais
valia) quer nas modalidades de formação presencial, quer à distância – a partilha.
E que enalteço nesta formação.
De
facto, ler os textos e os importantes contributos de todos, só reforçou igualmente
a minha opinião que, independentemente da modalidade de formação em que
estejamos, a perspetiva de um formador como facilitador, moderador,
impulsionador do conhecimento, da pesquisa, da inovação e da interatividade do
grupo é fruto do próprio processo de mudança e evolução da aprendizagem (do
aprender aprender).
É ou
não este tipo de orientação que temos expectativa de encontrar quando
frequentamos uma qualquer formação?
Afinal,
há muito mais em comum no e- ou b-learning com a formação presencial do que
inicialmente poderia pensar.
Certa
que, após uma semana tão rica em partilha de conhecimentos, fruto das intervenções
de todos, não acrescentei nada de novo à discussão, termino com a convicção que
estamos todos com o mesmo objetivo embora com pontos de partida/perspetiva
diferentes.
Continuação
de bom trabalho a todos
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