quarta-feira, 29 de março de 2017

Olá boa tarde,

Começo por enaltecer o contributo de todos porque, de facto, esta é a mais valia desta modalidade. A (aparente) ausência da “sala (virtual) de aula” durante uns dias não provocou, como no presencial, a perda da possibilidade de aquisição do conhecimento, uma vez que a leitura contínua dos comentários, sempre disponíveis, nos permite “recuperá-lo”, esperando poder “apanhar o barco”. Na sessão presencial tive oportunidade de referir já ter feito esta formação há uns anos e, desde já sinto que uma das grandes diferenças entre as mesmas reside nesta (grande) interatividade (eu diria, fruto da evolução natural do e-learning, ensino à distância ou da aprendizagem colaborativa). Mas não só. Os conceitos aprendidos demonstram que muito mudou na formação à distância em menos de 10 anos.

Gostaria de começar por uma questão que foi focada nestas “conversações” e que me parece essencial na formação, a partilha. A minha experiência profissional nestes domínios tem sido enquanto formadora (via, igualmente, pela qual me “habilitei” através da formação pedagógica de formadores, para o fazer) – e que sinto que se distancia da perspetiva ensino/educação. Ou seja, maioritariamente, centrada na modalidade de formação-ação em que o conhecimento se constrói ao longo da mesma. Onde a partilha, quer de conhecimentos entre formador e formandos, quer entre pares, quer de instrumentos, se assume como o ponto de partida para essa mesma construção. Onde se espera, por parte dos formandos e do formador, um papel ativo, prático, construtivo, impulsionador de resultados (tanto quanto possível, objetivamente palpáveis).

Parece-me, deste modo, inequívoco que estamos perante uma necessidade (eu diria, mais valia) quer nas modalidades de formação presencial, quer à distância – a partilha. E que enalteço nesta formação.
De facto, ler os textos e os importantes contributos de todos, só reforçou igualmente a minha opinião que, independentemente da modalidade de formação em que estejamos, a perspetiva de um formador como facilitador, moderador, impulsionador do conhecimento, da pesquisa, da inovação e da interatividade do grupo é fruto do próprio processo de mudança e evolução da aprendizagem (do aprender aprender).
É ou não este tipo de orientação que temos expectativa de encontrar quando frequentamos uma qualquer formação?
Afinal, há muito mais em comum no e- ou b-learning com a formação presencial do que inicialmente poderia pensar.

Certa que, após uma semana tão rica em partilha de conhecimentos, fruto das intervenções de todos, não acrescentei nada de novo à discussão, termino com a convicção que estamos todos com o mesmo objetivo embora com pontos de partida/perspetiva diferentes.


Continuação de bom trabalho a todos

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