domingo, 30 de abril de 2017

Tema II - Desenho de uma e-atividade para uma ação de curta duração num LMS


Curso Gestão da Qualidade em Instituições Sociais

O curso Gestão da Qualidade em Instituições Sociais é constituído por 3 módulos, podendo ser frequentado na íntegra ou apenas alguns dos seus módulos:

Módulo I – Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade em Instituições Sociais;
Módulo II- Auditorias a Sistemas de Gestão da Qualidade;
Módulo III – Simulação de uma auditoria ao SGQ de uma Instituição.

A frequência do módulo II pressupõe a aprovação no módulo I, ou conhecimentos comprovados ao nível dos referenciais da qualidade. Por sua vez, a frequência do módulo III pressupõe a conclusão com aproveitamento do módulo II.

Módulo I- Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade em Instituições Sociais
Designação da Atividade
Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade em Instituições Sociais  
E-formador
Mafalda Jesus
 Cronograma
De 02 a 28 de maio de 2017






Objetivos





A procura da excelência na prestação de um serviço de qualidade é, cada vez mais, um objetivo de todas as organizações e as sociais não são exceção.
No desafio de dar resposta às diferentes exigências, as instituições sociais sentem a necessidade de desenvolver mecanismos internos de organização e controle que lhes permitam melhorar o seu desempenho e garantir, igualmente, a satisfação dos seus utentes.
Deste modo, esta ação surge como uma reflexão para os técnicos que trabalham nestas instituições, sobre a organização e funcionamento das mesmas, assim como as medidas necessárias para a o desenho de um sistema de gestão da qualidade. Tem como objetivo dotar os participantes de conhecimentos ao nível da gestão da qualidade, de modo a que possam participar eficazmente no desenvolvimento/ implementação de um SGQ, de acordo com as normas de referência.

Competências a desenvolver

No final da formação, os formandos deverão ser capazes de:
  • Identificar e compreender os Princípios da Qualidade;
  • Conhecer os requisitos dos referenciais da qualidade e a sua aplicação;
  • Iniciar a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ);
  • Definir a estrutura documental do seu SGQ.
TEMA 0 – Apresentação e diagnóstico inicial – De 02 a 04 de maio
Conteúdo programático
I. Apresentação do formador e dos formandos;
II. Diagnóstico inicial de conhecimentos.

Tarefa
Utilizando a ferramenta webnote na plataforma digital, cada formando deve efetuar a sua apresentação, de forma breve (nome, instituição e função), assim como uma referência aos conhecimentos que já possui na área da Qualidade.
TEMA I – Gestão da Qualidade e a ISO 9001– De 05 a 11 de maio

Conteúdo programático
I. Enquadramento conceptual – definições e evolução dos conceitos;
II. Os 8 Princípios da Gestão da Qualidade;
III. A família ISO 9000: introdução às Normas de Referência;
IV. Os requisitos da NP EN ISO 9001.


Recursos
Proceder à leitura dos seguintes documentos disponíveis na plataforma digital:
·       Manual de apoio TEMA I;
·       NP EN ISO 9000:2005 – Sistemas de gestão da qualidade. Fundamentos e vocabulário;  
·       NP EN ISO 9004:2011 - Gestão do sucesso sustentado de uma organização. Uma abordagem da gestão pela qualidade;
·       Normas NP EN ISO 9001:2008 e NP EN ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade. Requisitos.

Tarefa
Etapa 1 – Auto-aprendizagem através da leitura dos documentos de apoio disponíveis na plataforma;
Etapa 2 – Com base nas leituras efetuadas, responder ao Exercício – ISO 9001, disponível na plataforma digital.
TEMA II – A Qualidade nas Respostas Sociais – De 12 a 18 de maio

Conteúdo programático
I. Os Modelos de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais do ISS, IP;
II. A relação entre a ISO 9001 e os Modelos de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais do ISS, IP.

Recursos
Proceder à leitura dos seguintes documentos disponíveis na plataforma digital:
·       Manual de apoio Tema II;
·       Modelos de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais, Instituto da Segurança Social para as respostas sociais da respetiva instituição.

Tarefa
Etapa 1 – Auto-aprendizagem através da leitura dos documentos de apoio disponíveis na plataforma;
Etapa 2 – Partindo dos conhecimentos adquiridos nos diferentes referenciais abordados, cada formando deve participar no debate realizado na sala de aula virtual 1, apresentando a sua perspetiva relativamente à opção mais ajustada, no que concerne ao referencial, para a implementação do SGQ na sua instituição.
TEMA III – Principais passos para a Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade – De 19 a 28 de maio


Conteúdo programático
I. Os Principais Passos para a Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade;
II. Abordagem por processos;
III. Estrutura Documental do Sistema de Gestão da Qualidade;
IV. Processo de Certificação das Respostas Sociais;
V. Casos práticos.

Recursos
Proceder à leitura dos seguintes documentos disponíveis na plataforma digital:
·       Manual de apoio Tema III;
·       “Revisão e Discussão da Norma ISO 5807”, pp.13-14, de José Augusto Navarro Garcia Manzano.

Tarefa
Etapa 1 – Auto-aprendizagem através da leitura dos documentos de apoio disponíveis na plataforma;
Etapa 2 – Tendo por base os conhecimentos adquiridos e os casos práticos analisados, elaborar o mapa de processos de um SGQ para a instituição onde trabalha.

Bibliografia
·       NP EN ISO 9000:2005 – Sistemas de gestão da qualidade. Fundamentos e vocabulário;  
·       NP EN ISO 9004:2011 – Gestão do sucesso sustentado de uma organização. Uma abordagem da gestão pela qualidade;
·       Normas NP EN ISO 9001:2008 e NP EN ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade. Requisitos.
·       Modelos de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais, do Instituto da Segurança Social: Creche (2010), Serviço de Apoio Domiciliário (2010), Centro de Dia (2010), Estrutura Residencial para Idosos (2007), Lar Residencial (2007), Centro de Atividades Ocupacionais (2007), Centro de Acolhimento Temporário (2007), Lar de Infância e Juventude (2007);
·       EQUASS Assurance 2012;
·       APCER - Guia Interpretativo NP EN ISO 9001:2008, 2010;
·       SGS – Guia Interpretativo NP EN ISO9001:2015; 2015;
·       ANTUNES, Maria de Lurdes – “Qualidade para principiantes – Os primeiros passos para aprender a implementar a qualidade na sua pequena ou média empresa”, 2ªEdição, Edições Sílabo, 2009;
·       MANZANO, José Augusto Navarro Garcia – “Revisão e Discussão da Norma ISO 5807”, Antologia THESIS, 2005.


Avaliação
A avaliação das aprendizagens será efetuada na modalidade contínua. Para concluir a ação de formação com aproveitamento, o formando terá que:
I. Realizar o exercício proposto na plataforma digital (40%) – 8 valores;
II. Participar na discussão realizada na plataforma digital (20%) – 4 valores;
III. Elaborar o mapa de processos da sua Instituição (40%) – 8 valores.

Tema II - Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta

Tema II – O Modelo pedagógico virtual da Universidade Aberta

O Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta apresenta-se como um modo diferente de entender o ensino superior, colocando ao seu serviço as tecnologias da informação e da comunicação – o fenómeno da rede. Focando a sua atenção numa valorização da integração social e comunitária dos estudantes, carateriza-se por um acompanhamento personalizado da sua aprendizagem
O Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta assume-se baseado em quatro grandes linhas de força: a aprendizagem centrada no estudante, o primado da flexibilidade, o primado da interação e o princípio da inclusão digital.
·       Aprendizagem centrada no estudante:
  • Centrado no estudante, enquanto responsável ativamente pelo processo de construção do seu conhecimento, este modelo desenvolve-se em torno da designada comunidade de aprendizagem – planeamento de toda a ação tendo como objetivo a aquisição e desenvolvimento de competências individuais, fundamentadas num trabalho conjunto. Assiste-se ao desenvolvimento de um formador enquanto facilitador do processo de aprendizagem, responsável pela organização e estimulação da comunidade de aprendizagem;
  • Cabe ao estudante, igualmente, a gestão do tempo para a realização das suas atividades, a monitorização das aprendizagens realizadas, a definição das metas de trabalho e a construção de comunidades de aprendizagem.

·       Primado da flexibilidade:
  •        Estudante pode aprender onde, quando, independentemente das distâncias, em qualquer lugar, sem o constrangimento de um horário (Não Coincidência no Tempo/ Não Coincidência no Espaço);
  •     Processo de ensino-aprendizagem é contínuo – durante a formação em curso – participação dos estudantes e professores quando e onde querem sem que exija que se encontrem online ao mesmo tempo;
  •      Centra-se sobretudo nas tecnologias assíncronas - fórum de discussão: promovendo a reflexão e a partilha de conhecimento – pesquisa, estudo, aprofundamento dos temas e interação gerida pelo estudante.


·       Primado da interação:
  •      Para além da tradicional interação estudante-conteúdo, estudante-professor, interação estudante-estudante (com a criação de grupos de discussão na turma virtual;
  •      Valor da interação escrita - desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica do estudante, ao mesmo tempo que partilha recursos, conhecimentos e atividades com os seus pares;
  •       Papel do formador: enviar mensagens coletivas para dinamizar a formação, modelar a interação e contribuir para a diminuição do isolamento dos estudantes. 


·       Princípio da inclusão digital:
  • Inclusão digital dos adultos que pretendem frequentar uma formação numa instituição superior e não estejam familiarizados com o uso das tecnologias da informação e da comunicação – diminuição do fosso entre info-incluídos e info-excluídos digitais;
  • Preparar os formandos para o trabalho em rede – promovendo a aquisição e o desenvolvimento da literacia digital;
  • Sinergias entre diferentes entidades que permitam a operacionalização deste objetivo – centros de acesso virtual – rede de dinamizadores;
  • Frequência da Universidade Aberta – fator de inclusão social, pela vertente da alfabetização digital – contributo para o desenvolvimento social.


    Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta aplicável a diferentes ciclos de ensino:
-       - 1º Ciclo de estudos superiores (50 participantes);
-       - 2º Clico de estudos superiores;
-       - Aprendizagem ao longo da vida (máximo 25 participantes, com sessão inicial de ambientação on-line):
o  Programas de extensão cultural – têm como objetivo o aprofundamento de temas específicos ou a aquisição de uma competência particular (organizado sob a forma de seminário: discussões tematizadas, preparadas com questões orientadoras da discussão e suportadas pela bibliografia de referência).
o   Programas de formação contínua – têm como objetivo o aprofundamento de conhecimentos ou o desenvolvimento de competências de natureza profissional, dentro de um determinado campo do saber (têm maior duração) – organizado numa vertente de projeto ou de produto a desenvolver com os participantes.
§  Orientado por um professor que pode ser coadjuvado por um tutor;
§  Modo assíncrono – conjugação de uma aprendizagem independente e de uma aprendizagem colaborativa – contrato de aprendizagem;
Este modelo poderá, a curto, médio prazo, ser revisto, em função da pertinência de acompanhamento da evolução das próprias tecnologias e das novas necessidades – uma mudança que permitirá responder sempre melhor e com mais rigor às exigências formativas no ensino a distância, cada vez mais global.

Bibliografia:
Pereira, A., Mendes, A., Morgado, L., Amante, L., Bidarra, J. (2007) – Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta: Para uma Universidade do Futuro, pp.10-41.